EXPEDIÇÃO FAROL CRISTÓVÃO PEREIRA.

Uma continuação do projeto Entre a Lagoa e o Oceano.

Edição 2012 (15, 16, 17 e 18 de novembro)
Ricardo, Gilberto, Everlin, Marta, Maiquel, José, Daniel, Jesiel, Bruno, Cláudia, Joéde, Marcos e Miguel.
Início da trajetória em Santa Cruz do Sul, após às 8 da manhã do dia 15 de novembro.
Estávamos entre treze pessoas, três veículos e seis bicicletas.
Almoçamos em Capivari do Sul e de tarde chegamos nas imediações do farol. Porém um obstáculo impediu o avanço dos veículos. Um boeiro rompido. Depois de tentar vias alternativas (com um atolamento em duna) a solução foi reconstruir a estrada com toras de madeira. Acompanhe o vídeo da travessia dos veículos.
Depois desta e outra tentativa frustrada, o José finalmente conseguiu encontrar o caminho para um local agradável para o acampamento, entre pinus, abrigados do vento e como pano de fundo, a lagoa.
Montado o acampamento, já era hora de fazer a janta.
Primeira escala foi para o Miguel. Cardápio: galinhada.
Estes queriam decorar o pinheirinho para o Natal.
Este gurizinho ainda estava animado.
Despertar da sexta-feira dia 16.

O sentinela (MK) não deixou a fogueira apagar.
Mas enfim, chegou a hora dos desbravadores, uns de bicicleta... 
...outro, pelas próprias pernas.
Navegar também é preciso. Foi um dia quente e a água era um refrigério.

Alguns foram em direção as dunas para avistar a lagoa da pescaria.

E também pegar uma cor.

Pescadores e suas façanhas.
O entardecer na lagoa é sempre um momento impar. Areia, uma rede de vôlei e alguém tentando desenhar um coração.
Mais ao norte o foco era outro, a exploração do entorno do Farol Cristóvão Pereira.

Foto de 1950, farol em seco e rodeado de figueiras. Uma história a ser resgatada. Quem foram os faroleiros que na solidão destas terras dispunham apenas da companhia da família?

Alicerce da casa do faroleiro. Foi destruída pela Marinha quando lacrou o farol.

O declínio do sol anuncia mais uma noite de trabalho. Uma rotina automatizada que se repete todos os dias.

Sem a figura do faroleiro, a tecnologia tenta substituir mas é falha. O foco de luz permaneceu aceso até próximo da meia noite, depois apagou. Provavelmente as baterias não estão retendo carga o suficiente.

Para concluir a sexta-feira, batata frita até a madrugada. Tivemos que racionar a água.

Despertar do sábado.

Desmontar acampamento.

Café.

Lavar a louça de novo. Estava repleta de areia. Ele tinha lavado de noite, kkk

Hora de ir adiante. Destino, vila dos pescadores no Talha-Mar.

Um pneu furado (problema no ventil)

Retorno mais fácil que a chegada. Agora já éramos conhecedores do caminho.

Uma pausa para ligar para os parentes, agora com sinal telefônico.

Já na vila dos pescadores, hora de achar uma casa, neste ano, um pouco maior visto que os inquilinos multiplicaram.

Limpeza com vassoura improvisada...

...bandeira hasteada...

...e almoço atrasado, mas estava bom! Macarrão.

Visita às dunas numa tentativa de deslizar e na volta...

...mais comelanças, agora bolos assados. Muito práticos para quem tem fome. Teve até segundo tempo.

Mais exploração nas dunas.

E lagoa do Peixe.





Farol de Mostardas.

E nossa humilde residência. Uma vila dentro da reserva Ecológica. Sem eletricidade, local perfeito para sair da rotina que nos é imposta nas grandes cidades.

No cardápio da noite, filé de peixe. Os mais novos acharam por bem caminhar até o Farol de Mostardas e se contentaram com bolachas.

Alguém teve uma ideia diferente, dormir sobre o bote. Sorte que ele não esvaziou durante a noite.

Mais uma despedida, opa, mas os pescadores estavam chegando com o carregamento...

...negociamos com eles os peixes e eles ficaram com os camarões. Em Mostardas compramos o gelo.

Hora de ir para casa, dia 18 de novembro. 865 kms percorridos. Para mais informações, entre em contato conosco.