Entre a Lagoa e o Oceano
12 a 19 de novembro
2011 foi um ano intenso para nós, mas isto não nos tirou o fôlego para iniciarmos um novo projeto ousado: percorrer a faixa litorânea entre a Lagoa dos Patos e o Oceano. A aventura iniciou em Palmares do Sul e culminou em São José do Norte. Os demais percursos foram feitos com o Celta do Boáz, que ficou carregado. Acompanhe esta travessia em um post exclusivo.
Rio Pardo Cultural (21 de maio)
Caixa dágua em Ramis Galvão. Já desativada. Proporcionava pressão e quantidade suficiente de água para abastecer os trens que por ali passavam.
Nossos roteiros fogem ao natural; seguimos pelos trilhos para atingirmos outros lugares. Neste ponto o viaduto da BR 471.
Almoçamos na Praia dos Ingazeiros, mais especificamente no restaurante Costaneira. Fomos bem servidos.
Ruínas de Estação de Rincão del Rey. Achamos o dono da propriedade que nos permitiu adentrar a mesma e fotografarmos e fazer vídeo. Também comunicamos a ele o nosso interesse em fotos antigas do local e voltaremos a fazer contato.
Ramis Galvão vista da caixa dágua. Foi construída depois da Estação Rio Pardo e hoje está abandonada.
Antiga ponte sobre o Rio Pardo. Era a ligação possível com as localidades de Passo da Areia, Albardão e Cachoeira do Sul. Encontra-se em precárias condições sendo possível apenas transpor a pé, bicicleta ou moto com muito cuidado.
Estação Rio Pardo, uma das mais antigas do Rio Grande Sul. Foi restaurada e durante a semana, aberta para visitação.
Canhões no local onde existia o Forte Jesus Maria José. Este local é o símbolo da resistência portuguesa em defesa destas terras. As guarnições não perderão nenhuma batalha neste forte. Atualmente neste local funciona a Corsan e bem nos fundos estes canhões e algumas placas informativas.
Terminamos nossa jornada pelo centro histórico visitando o museu e abaixo a Rua da Ladeira, primeiro calçamento do RS feito por pedras irregulares e com escoamento central.
Malhada
Depois de três meses de recuperação, a volta as expedições.
Estivemos no dia 21 de abril na localidade de Malhada, interior de Santa Cruz do Sul.
Acompanhe pelas fotos.
Chegamos em Alto Rio pequeno na tarde do dia 22 e nos estabelecemos no lugar de acampamento. Após as instruções iniciais foi concedido a todos um momento de lazer com pesca e banho no riacho.
Pernoitamos no local e no dom pela manhã iniciamos ainda cedo a jornada de ascensão em um cerro destacado na região, propriedade da familia que nos recebeu para o camping. Recebemos a ajuda de um morador do local que nos indicou a rota mais fácil de subida e todos chegamos bem ao cume do cerro por volta das 11 horas da manhã.
A descida foi mais fácil e pegamos o caminho já demarcado pelos agricultores para chegarem às lavouras.
Cerca de meio dia chegamos de volta para o almoço. A intenção no entanto era tomarmos um banho no riacho devido a sujeira e o suor desprendido na subida aproveitando a ocasião nos propomos de tirarmos uma foto de todos os aventureiros encima da ponte pencil com a montanha conquistada como pano de fundo.
Paulatinamente todos os 14 integrantes foram se dirigindo para o centro da ponte. Enquanto alguns já estavam posicionados outros apenas estavam iniciando o trajeto e o pior aconteceu.
A sustentação do lado esquerdo do riacho (jusante) não suportou e toda a ponte veio abaixo das 14 vítimas, 5 sairam com leves arranhões , porque estavam na cabeceira da ponte que não cedeu ou porque cairam encima de arbustos.
Os outros tiveram ferimentos de leve a grave intensidade. Fraturas na região lombar e ombro. Um dos machucados terá que se submeter a cirurgia do seu ombro esquerdo.
A primeira leva de feridos foi conduzida por um dos próprios rapazes que ainda conseguia dirigir o atendimento se deu no hospital beneficente de Sinimbu e simultaneamente foram deslocados ambulâncias,uma viatura dos bombeiros e a brigada militar até o local do acidente.
Assim todos os lesionados foram atendidos, conduzidos até Sinimbu e posteriormente para Santa Cruz do Sul afim de se submeterem a exames mais específicos.
A foto acima mostra a ponte em estado precário e foi sacada no mês de maio de 2010. Ainda no ano passado a ponte passou por reforma aonde foi subtituida todas as tábuas do piso. Segundo os moradores do local a reforma não contemplou os moerões de sustentação dos cabos de aço existentes nas cabeceiras. A foto a seguir é do dia 22 véspera do ocorrido e nela podemos perceber a reforma que houve no piso da ponte.